Depois de meses, o silêncio foi rompido.
Em meio à insônia da madrugada, trocaram palavras triviais, sorrisos falsos e cortesias hipócritas. Ao final daqueles poucos minutos de conversa desagradavelmente forçada durante os quais seus batimentos cardíacos se aceleraram, leu as seguintes palavras: "me desculpe pelo que aconteceu".
Não poderia desculpar. Ele sequer sabe o que foi que aconteceu.
E o silêncio retornou.
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